VIDA SELVAGEM VIDA
ESTE BLOG FOI FEITO PARA MOSTRA A TODOS AMANTE DA NATUREZA, A BELEZA SELVAGEM DO NOSSO PLANETA .
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
fotógrafo de vida selvagem canadense Scott Linstead
O canadense de 33 anos começou a fotografar animais como amador em 2004 e desde 2008 trabalha exclusivamente como fotógrafo de vida selvagem. Esta série de imagens foi tirada ao longo de dois anos. Algumas delas em estúdio, outras ao ar livre, com uma câmera de alta velocidade e sem tripé. Para captar o momento crucial, Linstead usou um dispositivo conhecido como Phototrap, um disparador de alta velocidade que interage com o flash e a câmera. Ele atua quando um objeto passa por um espaço demarcado em frente à câmera.
sábado, 29 de junho de 2013
COBRAS
JARARACA CINZA
Pouco se sabe sobre a história natural da jararaca-cinza (Bothriopsis taeniata). Acreditava-se que essa cobra tinha hábitos arborícolas (de viver nas árvores), mas os casos de acidentes reportados, todos com picadas em membros inferiores, sugerem que a serpente passe grande parte de sua vida no chão da floresta amazônica
ONÇA PINTADA
ONÇA PINTADA
Devido a maior dificuldade em obter alimento na floresta, a onça-pintada (Panthera onca) na Amazônia é menor do que no Pantanal. O felino possui um papel importante no ecossistema: seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas (em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos). Isso pode resultar como benefício para a própria população de presas. Porém, fazendeiros abatem esses predadores para proteger seus rebanhos. O desmatamento e a fragmentação do habitat são outras ameaças que contribuem para a diminuição da população da espécie
A Amazônia é a maior área contínua de floresta tropical da Terra e serve como um dos últimos refúgios da vida selvagem. As estimativas do número total de espécies variam entre 800 mil e 30 milhões. Nenhum outro lugar do mundo chega a esse patamar. Essa grande biodiversidade está sujeita a variações climáticas e deve se adaptar a dois períodos bem definidos para sobreviver.
sábado, 30 de março de 2013
A aranha Parawixia bistriata
Substância de veneno de aranha pode salvar neurônios, diz pesquisa
Batizada de parawixina1, molécula retira excesso de mensageiro químico das células.
Processo impede morte neuronal e tem potencial para ajudar pessoas com Alzheimer.
Ao investigar o veneno de uma aranha do cerrado, pesquisadores da USP de Ribeirão Preto encontraram uma molécula capaz de agir como salva-vidas dos neurônios. A substância, afirmam eles, poderia ser útil para enfrentar problemas hoje sem solução, como o mal de Alzheimer, a esclerose lateral amiotrófica e outras doenças do sistema nervoso.
A aranha Parawixia bistriata, fonte da parawixina1 (Foto: Divulgação)
A pequena molécula foi batizada de parawixina1, em homenagem à espécie de aranha da qual é derivada, a Parawixia bistriata. "Não se sabia nada a respeito da peçonha desse animal. O que se tinha eram alguns trabalhos incompletos sobre a sua biologia", conta Wagner Ferreira dos Santos, professor da USP de Ribeirão Preto. Santos e seu colega Joaquim Coutinho-Netto orientaram conjuntamente o trabalho de doutorado de Andréia Fontana, que comprovou as propriedades neuroprotetoras da substância em experimentos com ratos.
A chave para entender a ação potencialmente salvadora da molécula é um dos principais neurotransmissores (mensageiros químicos do sistema nervoso), o glutamato. Viajando de neurônio para neurônio, o glutamato é essencial para todo tipo de ação. Mas, como em tudo na vida, o exagero nunca é bom. Por isso, em condições normais, a atividade do glutamato é contrabalançada por outro neurotransmissor, o ácido gama-aminobutírico, ou Gaba.
Perigos do excesso
Se, por algum motivo, passa a ver uma sobra de glutamato, o risco para a própria sobrevivência dos neurônios é considerável, diz Santos. "O excesso de glutamato permite a entrada, por exemplo, de íons de cálcio [átomos eletricamente carregados de cálcio] nos neurônios. Juntamente com outros fatores, isso leva à morte dessas células. Isso acontece no mal de Alzheimer, na ELA [esclerose lateral amiotrófica] e em outras doenças agudas e crônicas do sistema nervoso", afirma o pesquisador da USP.
Foi com base nesse dado que os pesquisadores começaram a ligar os pontos do trajeto que os levou à parawixina1. "A aranha paralisa insetos para se alimentar. E essa paralisia é decorrente de um bloqueio da ação do glutamato", afirma Santos. E se fosse possível usar justamente essa propriedade do veneno do bicho para reverter os efeitos deletérios do glutamato sobrando? Uma vantagem, pelo menos, havia no caso da Parawixia bistriata, conta o pesquisador: o bicho forma grandes ninhos de tempos em tempos, o que permite a coleta de muitas aranhas -- e portanto, muita matéria-prima de uma vez só.
Formação de ninhos da espécie favore sua coleta (Foto: Divulgação)
Pelo que a equipe viu até agora, a idéia foi um acerto na mosca. Eles observaram que a parawixina1 é capaz de arrancar o glutamato excessivo do interior dos neurônios. No experimento com ratos, a substância impediu a morte das células nervosas da retina dos bichos. Nenhum dos medicamentos disponíveis hoje é capaz de façanha parecida.
Agora, os pesquisadores querem finalizar a análise da estrutura molecular da substância, um passo importante para entender exatamente como ela age. Segundo Santos, o próximo passo seria sintetizar a molécula em laboratório, para viabilizar novos testes e, em última instância, produzi-la em larga escala. Para isso, no entanto, ele diz que a equipe dependerá de uma parceria com a iniciativa privada. Essa é a grande dificuldade, na opinião do pesquisador. "Todos querem o remédio já pronto para vender", afirma ele.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Vida Selvagens
A equipe do maior projeto global de armadilhas fotográficas para estudar a vida selvagem revelou recentemente haver superado o número de um milhão de fotos de animais em áreas tropicais. O projeto, chamado de Team Network (Rede de Monitoramento e Avaliação da Ecologia Tropical, na tradução do inglês), reúne imagens de mamíferos e aves em 16 áreas de proteção ambiental espalhadas por 14 países da Ásia, África, América Central e América do Sul, inclusive o Brasil.
Entre as áreas estudadas estão a Floresta Nacional de Caxiuanã, no Pará; a Reserva Florestal Adolfo Ducke, próximo a Manaus, no Amazonas; a Reserva Natural Central do Suriname, também na América do Sul; e outras regiões. Segundo o site do Team Network, foram obtidas, até agora, 1,16 milhão de imagens - número que deve subir nos próximos meses.
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